SÃO PAULO - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou nesta sexta-feira, 13, em São Paulo que é relevante para o País a criação de uma nova empresa de telecomunicações fruto da fusão da Oi com a Brasil Telecom . "[A nova empresa] Não será uma super tele, pois será menor que as outras duas (empresas), então não será uma super, será uma super mínima. A sua criação pode não ser estratégica para o País, mas é importante", afirmou. E destacou: "É melhor ter uma empresa mais forte do que duas muito fracas."
Na quinta-feira, 12, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, anunciou que os conselheiros do órgão regulador aprovaram, por unanimidade, o novo Plano Geral de Outorgas (PGO) para o setor. O PGO irá agora para a consulta pública, por um período de 30 dias.
O novo palno permitirá que uma empresa do setor seja detentora de mais de uma área. A aprovação do novo plano abre caminho para que a compra da BrT pela Oi (antiga Telemar) seja concretizada.
De acordo com o que foi determinado no novo PGO, a empresa que comprar uma 2ª área terá que obrigatoriamente atuar em todo o País. Isso significa que, na prática, a companhia que resultará da união das operações da Oi e BrT terá que operar também no mercado paulista. Segundo o conselheiro da Anatel, Pedro Ziller, essa medida foi tomada para incentivar a competição no Estado.
Outra medida é que uma companhia não poderá efetuar uma terceira compra de um concorrente. Dessa forma, a Oi/BrT não poderia, por exemplo, comprar as operações da Telefônica. Também foi determinado que uma companhia, se vender uma concessão, terá que se desfazer de toda a operação.
Com uma fusão como essa,acho que o país só tem a ganhar.
Estão visando um lucro futuro,assim formando uma empresa mais forte !!!!
Edivando Pereira da Fonseca
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2 comentários:
Cada vez que grandes empresas se unem,aho que nós consumidores estamos tendo uma grande perda pois ali esta deixando de lado a concorrencia,quanto maior o numero de empresas num determinado seguimento maior a competitividade entre elas,e o consumidor acaba ganhando nos preços dos serviços prestados por estas empresas.
Abraços,
P.Henrique
Concordo pelanamente com o comentário do nosso companheiro Paulo Henrique, que nós consumidores perdemos quando uma empresa começa a se expandir a ponto de não ter mais concorrentes. Pois a competitividade ajuda o consumidor aganhar não só no preço melhor, quanto também na qualidade do produto, por que as empresas também vão tentar superar seus concorrentes colocando melhores produtos/serviços.
Isabela Vieira Rocha 15/06/2008
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